-Paramour
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
num dia qualquer
E o pensamento vagueia pelo corpo. A pele arrepia ... se ao menos a mente e a consciência mantivessem um consenso.Pelo sim pelo não já era alguma coisa.
Bate agressivamente e ás vezes nem bate. Quem decide a indecisão? O ponto de partida ... já nem eu sei qual é. Tudo implica a renúncia de algo e tudo é correcto na ilusão isto como quem diz, que em alguma nuance tudo parece mais fácil.
Determinar uma ordem natural de ideias parece-me algo inconcebível e igualmente extenuante.
Pensar, pensar , pensar e dormir.
Toda a gente se ri e eu também ao menos não seja porque sim. Que doença.
Apetece...
Apetece um cigarro, uma chávena de café e e e ! uma cabeça vazia
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Ouvi dizer que o cúmulo da perfeição era ser insensato aos pormenores . Nunca me ri tanto . . Eu não posso apenas concordar mas vocês podem tentar .
Mas essa é a ultima coisa que quero ver. Uma massa comum a uma ideia estúpida e planificada por contrastantes de altas autoridades . Afinal quem dita as experiências comuns de cada ? Alguns acreditam em entidades superiores outros numa palavra laica " destino " . e por enquanto , como ninguém sabe , andamos todos aqui às voltas como insectos insignificantes a maioria seguindo caminhos já traçados por dicotomias outros aventuram se e nunca mais são falados em acertos . e a luz incandescente que atrai grande parte são apenas os maiores aparelhos repressivos de mentalidade que eu alguma vez vi .
Mas essa é a ultima coisa que quero ver. Uma massa comum a uma ideia estúpida e planificada por contrastantes de altas autoridades . Afinal quem dita as experiências comuns de cada ? Alguns acreditam em entidades superiores outros numa palavra laica " destino " . e por enquanto , como ninguém sabe , andamos todos aqui às voltas como insectos insignificantes a maioria seguindo caminhos já traçados por dicotomias outros aventuram se e nunca mais são falados em acertos . e a luz incandescente que atrai grande parte são apenas os maiores aparelhos repressivos de mentalidade que eu alguma vez vi .
domingo, 22 de julho de 2012
centopeia
Tanto como nada ou raiva , ou mesmo nada a ponto .
Confusão dialéctica que em nada me preocupa .
Ansiedade em primeiro , ansiedade sempre aliás . Maldita centopeia ociosa para quê tanto trabalho em deturpar , esconder ou mesmo mascarar como quem põe um reles tapete em cima de poeira .
Demasiadas linhas em branco que poderiam ser todas preenchidas se a liberdade de extracção mental estivesse presente . Mas qual quê ? O fundo do meu âmago rompe em gargalhadas que remetem para a despretensão . Liberdade , palavra demasiado poética para ser proferida em voz alta ou sequer pensada .
Que raio de propósito desleal este de querer a possessão do impossível . Porém , o contentamento do certo não agrada a ninguém penso eu . Demasiadas suposições . Demasiadas vinhetas . Referindo esse inconsciente penso eu que o afastei em demasia ou o quis demais . Entre raiva , orgulho , ansiedade e demasiado papel de filme 5 estrelas de Hollywood reminiscente sou peão nómada dos caminhos petulantes de algo que nem sequer conheço .
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
14 e 15 de Fevereiro
Regresso ao nevoeiro onde se esconde o messias.
Rei proclamado da virtude.Lutador imortal.
Sete pecados são gravados a ferro e fogo na minha pele.Já não é uma idealização é um vínculo de certeza e ambiguidade.
As sombras passageiras são nítidas e ofuscantes mas não quero ver. Ser cega de alma, de emoção e fã artística da racionalidade é uma antítese do meu presente. Uma hipérbole do meu passado.
Monstro adormecido vocifera agora a plenos pulmões. Clama por ventos mundanos e por pétalas de decadência de outrora.
O fulgor que me ocupa os pulmões deu lugar a um fumo baço e indiferente.
Porque querer não é suficiente. Lutar nem sempre conquista e desistir é uma rua com muitas direções e um só destino.
Castelo ambivalente. Rocha dura tornou-se em pó.Rio que corre no seu auge em Dezembro inundando as margens e proclamando o que é seu há muito perdido . Como o mar.
Mar de todos e de ninguém.
Querer e não ter . Lutar e perder.
15 -Cheguei ao ponto épico do meu ser.O não ser. O não sentir , o não falar e desejar.
A intensidade voltou ( ó velha companheira ).
A solidão resguarda-se na velha gruta de eco.
Trevas, decadência . Subúrbios da mente.
Afinal de que vale ? É inesgotável é inquestionável.
O apocalipse da razão. O auge do "desistir".
O arrependimento rasga e corta. Ácido das palavras, círculo sem fim.
Para quê Homero? Deixa a Odisseia , de nada te valeu. Morreste sem valor e sem valor continuarás para muitos. Se a morte te trouxe significado, a ti dou valor.
Uma pedra , um pensamento, uma razão. Um suspiro, uma palavra. Sem valor reitero.
Já nem o prezado vício esconde, já nem as velhas cartas vestem o rosto
mas afinal o que há para manter? Se já nada sou assim quer continuar . Um dia terei valor como Homero. As palavras, o ser , tudo será cinza.
Será passageiro. Fútil ruído de fundo.
Aqui o sou, aqui o fui aqui o consegui.
Falei , fiz mas fugi.
Rei proclamado da virtude.Lutador imortal.
Sete pecados são gravados a ferro e fogo na minha pele.Já não é uma idealização é um vínculo de certeza e ambiguidade.
As sombras passageiras são nítidas e ofuscantes mas não quero ver. Ser cega de alma, de emoção e fã artística da racionalidade é uma antítese do meu presente. Uma hipérbole do meu passado.
Monstro adormecido vocifera agora a plenos pulmões. Clama por ventos mundanos e por pétalas de decadência de outrora.
O fulgor que me ocupa os pulmões deu lugar a um fumo baço e indiferente.
Porque querer não é suficiente. Lutar nem sempre conquista e desistir é uma rua com muitas direções e um só destino.
Castelo ambivalente. Rocha dura tornou-se em pó.Rio que corre no seu auge em Dezembro inundando as margens e proclamando o que é seu há muito perdido . Como o mar.
Mar de todos e de ninguém.
Querer e não ter . Lutar e perder.
15 -Cheguei ao ponto épico do meu ser.O não ser. O não sentir , o não falar e desejar.
A intensidade voltou ( ó velha companheira ).
A solidão resguarda-se na velha gruta de eco.
Trevas, decadência . Subúrbios da mente.
Afinal de que vale ? É inesgotável é inquestionável.
O apocalipse da razão. O auge do "desistir".
O arrependimento rasga e corta. Ácido das palavras, círculo sem fim.
Para quê Homero? Deixa a Odisseia , de nada te valeu. Morreste sem valor e sem valor continuarás para muitos. Se a morte te trouxe significado, a ti dou valor.
Uma pedra , um pensamento, uma razão. Um suspiro, uma palavra. Sem valor reitero.
Já nem o prezado vício esconde, já nem as velhas cartas vestem o rosto
mas afinal o que há para manter? Se já nada sou assim quer continuar . Um dia terei valor como Homero. As palavras, o ser , tudo será cinza.
Será passageiro. Fútil ruído de fundo.
Aqui o sou, aqui o fui aqui o consegui.
Falei , fiz mas fugi.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Em linhas tortas decifrei pensamentos claros.
Em palavras confusas percebi a realidade.
Se pensei que fosse possível é porque em algum ponto acreditei.
Se lutei é porque quis poder chamar meu ( e a minha terrível mania de não saber desistir quando é preciso).
Algumas horas, muitas noites , poucas certezas.
Culminou-se todo o intrínseco poder da verdade nas minhas veias.
Um vislumbre, uma imagem passageira. Um sonho. Uma Apocalipse de emoções e devaneios. Um cinzeiro vazio, um isqueiro sem gás. Tudo sinónimos da alma que possuí.
Constante centopeia de transformação, ciclo vicioso de desprendimento e aceitação.
Esperança de um ressurgimento de mudança. Decepção de ideias primárias e viciosas.
Assim me encontro hoje. Pensativa mas lúcida. Anestesiada mas sentindo a dor em cada pulsação.
Obviamente as ilusões preencheram tudo o que parecia ser correcto, amável e de valor.
Espiral mecânica de ruídos sem sentido.
Borrão de tinta e folhas amachucadas.
E Aqui estou eu à espera de decidir o meu passo seguinte.
Em palavras confusas percebi a realidade.
Se pensei que fosse possível é porque em algum ponto acreditei.
Se lutei é porque quis poder chamar meu ( e a minha terrível mania de não saber desistir quando é preciso).
Algumas horas, muitas noites , poucas certezas.
Culminou-se todo o intrínseco poder da verdade nas minhas veias.
Um vislumbre, uma imagem passageira. Um sonho. Uma Apocalipse de emoções e devaneios. Um cinzeiro vazio, um isqueiro sem gás. Tudo sinónimos da alma que possuí.
Constante centopeia de transformação, ciclo vicioso de desprendimento e aceitação.
Esperança de um ressurgimento de mudança. Decepção de ideias primárias e viciosas.
Assim me encontro hoje. Pensativa mas lúcida. Anestesiada mas sentindo a dor em cada pulsação.
Obviamente as ilusões preencheram tudo o que parecia ser correcto, amável e de valor.
Espiral mecânica de ruídos sem sentido.
Borrão de tinta e folhas amachucadas.
E Aqui estou eu à espera de decidir o meu passo seguinte.
7 de Fevereiro
Agarrei nas chaves e saí.Esqueci-me do casaco . Raios, agora tambem não vou voltar para trás. Aquela esfera de hipocrisia e falsa segurança absorvia-me demasiado.
A luz artifical dos postes e bem vinda enquanto caminho apressadamente para a pequena " floresta" que tenho perto de casa. Não sei do que fugia. Mas fugia.
O orvalho já há muito que estava a assentar , mesmo assim deito - me na relva e tento controlar a respiração. Algo me estava a sufocar, o peito dói , o coração bate demasiado depressa , qual turbina. Sento -me e protesto comigo mesma exigindo calma. Seco os dedos no interior da camisola e tiro da pasta uma velha mortalha. Enrolo um cigarro ( mal mas pronto acho que nunca dominarei esta arte ) e travo profundamente.
Sinto a respiração a abrandar, os pensamentos tornam-se nítidos como imagens ou ilusões. O fumo no ar dissipa-se rapidamente como todas as certezas que tinha até ao momento.
Os sentimentos há muito que entraram em conflito com a razão . Mas não mais.
Saúdo a minha mente. Por onde tinha andado nestes últimos dias?
A luz artifical dos postes e bem vinda enquanto caminho apressadamente para a pequena " floresta" que tenho perto de casa. Não sei do que fugia. Mas fugia.
O orvalho já há muito que estava a assentar , mesmo assim deito - me na relva e tento controlar a respiração. Algo me estava a sufocar, o peito dói , o coração bate demasiado depressa , qual turbina. Sento -me e protesto comigo mesma exigindo calma. Seco os dedos no interior da camisola e tiro da pasta uma velha mortalha. Enrolo um cigarro ( mal mas pronto acho que nunca dominarei esta arte ) e travo profundamente.
Sinto a respiração a abrandar, os pensamentos tornam-se nítidos como imagens ou ilusões. O fumo no ar dissipa-se rapidamente como todas as certezas que tinha até ao momento.
Os sentimentos há muito que entraram em conflito com a razão . Mas não mais.
Saúdo a minha mente. Por onde tinha andado nestes últimos dias?
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2012
Desejei por muito tempo viver ao lado, ver a vida passar e simplesmente sair intocável , imparcial.
Desejei-o tanto mas acabou por acontecer precisamente o contrário.
A menina de longos cabelos encaracolados que passava o tempo a brincar na margem do rio prendeu o cabelo e passa agora o tempo no velho piano com o seu cigarro ou na sua mente.
As feições endureceram e o coração virou pedra.
A meio do caminho perdeu a alma, perdeu meio mundo , deixou de acreditar no que chamava de paraíso.
Quando a noite bate encontra a sua paz no silêncio mórbido mas precioso. O sorriso deixou de ser puro e tornou-se moldado aos contornos das suas cicatrizes.
Imensamente nostálgica, um dos seus maiores defeitos, por vezes acha que falar é demasiado fútil. Então escreve , podem nem ler mas escreve.
Já teve sonhos.Esses sonhos desapareceram juntamente com uma das pessoas que mais amava. perdeu o seu jeito, a sua voz imaculada, descobriu o poder conjunto da mente, dos pensamentos e das memórias e assim viaja até tempos remotos onde nada tinha mudado.
a menina doce desapareceu, o que sou agora não sei e talvez não queira saber.
Desejei-o tanto mas acabou por acontecer precisamente o contrário.
A menina de longos cabelos encaracolados que passava o tempo a brincar na margem do rio prendeu o cabelo e passa agora o tempo no velho piano com o seu cigarro ou na sua mente.
As feições endureceram e o coração virou pedra.
A meio do caminho perdeu a alma, perdeu meio mundo , deixou de acreditar no que chamava de paraíso.
Quando a noite bate encontra a sua paz no silêncio mórbido mas precioso. O sorriso deixou de ser puro e tornou-se moldado aos contornos das suas cicatrizes.
Imensamente nostálgica, um dos seus maiores defeitos, por vezes acha que falar é demasiado fútil. Então escreve , podem nem ler mas escreve.
Já teve sonhos.Esses sonhos desapareceram juntamente com uma das pessoas que mais amava. perdeu o seu jeito, a sua voz imaculada, descobriu o poder conjunto da mente, dos pensamentos e das memórias e assim viaja até tempos remotos onde nada tinha mudado.
a menina doce desapareceu, o que sou agora não sei e talvez não queira saber.
Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2012
Sentei-me no velho sofá que tenho no jardim já abandonado pelo tempo com o tecido gasto roto e descolorido.
Ao sabor do alcatrão observei o céu negro, um negro mórbido.
O cata-vento rodava desenfreadamente omitindo o grito do vento, proliferando o barulho rude do metal.
Recuo ao Porto do Farol.
Sentados no penhasco fintávamos o velho bloco de pedra e vilhos estilhaçados que antes fizeram parte de um nobre farol.
Falávamos em viver todos juntos. Ri-me . sete numa casa não iria ser tarefa fácil. A tua expressão não podia ser mais séria. Voltei a olhar para o farol.
- " Um dia hei-de ir lá".
Sem desviar o olhar e num sublime sussurro ouvi um murmurar.
-" Um dia vamos comprar um barco e partimos os dois".
Voltei-me a rir. A expressão dele passou de séria para uma reflexão de pura mágoa.
Fintei de novo o farol que permanecia no meu ponto de fuga.
-" tens noção que era impossível ? "
Senti os seus olhos cinzentos a fintar-me com expectativa.
- " Porquê? Somos nós contra o resto do mundo. Que poderia acontecer? "
O barulho das marés a ressaltar no penhasco, a brisa cortante. Tudo colapsou.
Sinto queimar algo nos meus dedos entorpecidos, o cigarro acabou e nem dei conta.
Ao sabor do alcatrão observei o céu negro, um negro mórbido.
O cata-vento rodava desenfreadamente omitindo o grito do vento, proliferando o barulho rude do metal.
Recuo ao Porto do Farol.
Sentados no penhasco fintávamos o velho bloco de pedra e vilhos estilhaçados que antes fizeram parte de um nobre farol.
Falávamos em viver todos juntos. Ri-me . sete numa casa não iria ser tarefa fácil. A tua expressão não podia ser mais séria. Voltei a olhar para o farol.
- " Um dia hei-de ir lá".
Sem desviar o olhar e num sublime sussurro ouvi um murmurar.
-" Um dia vamos comprar um barco e partimos os dois".
Voltei-me a rir. A expressão dele passou de séria para uma reflexão de pura mágoa.
Fintei de novo o farol que permanecia no meu ponto de fuga.
-" tens noção que era impossível ? "
Senti os seus olhos cinzentos a fintar-me com expectativa.
- " Porquê? Somos nós contra o resto do mundo. Que poderia acontecer? "
O barulho das marés a ressaltar no penhasco, a brisa cortante. Tudo colapsou.
Sinto queimar algo nos meus dedos entorpecidos, o cigarro acabou e nem dei conta.
Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2012
São 4 da manhã o sono não vêm e lá estou eu no parapeito da janela a escrever mais umas linhas.
A noite já vai adiantada, mais escuro não podia estar, o que me vale é aquela pequena luz de livros que comprei numa estação há três anos.
A noite já vai adiantada, mais escuro não podia estar, o que me vale é aquela pequena luz de livros que comprei numa estação há três anos.
Volto atrás no tempo. A brisa de Verão era quente e suave. Dormíamos todos na única tenda rota e velha que tínhamos ( companheira de tantas outras viagens). lembro-me daquela velha melodia que ele trauteava sempre que acabava o último cigarro da noite como se avisasse ( a todos os que já tinham perdido a noção do tempo no fumo, no riso, no silvar do vento, que os saco-cama estavam á espera do nosso corpo.
Suspiro.
Três anos quase.As longas caminhadas pelos caminhos velhos de uma aldeia esquecida, as noites ao relento, os cantares ao desafio lá ficaram. E Ele também. Tudo isto permanece nas minhas memórias que tendem a ressurgir nestas noites em que o sono teima em não vir. Em que siinto o cravar das unhas nas palmas das mãos. As noites em que a saudade aperta e consome.Cerro os lábios firmemente e desligo a luz.
Já escrevi demais.
Suspiro.
Três anos quase.As longas caminhadas pelos caminhos velhos de uma aldeia esquecida, as noites ao relento, os cantares ao desafio lá ficaram. E Ele também. Tudo isto permanece nas minhas memórias que tendem a ressurgir nestas noites em que o sono teima em não vir. Em que siinto o cravar das unhas nas palmas das mãos. As noites em que a saudade aperta e consome.Cerro os lábios firmemente e desligo a luz.
Já escrevi demais.
Sábado, 4 de Fevereiro de 2012
Sinto o cansaço a percorrer me o corpo, o frio gela-me os pulmões a cada suspiro, já mal consigo abrir os olhos e apesar de tudo isto tenho uma incessante (e estúpida) necessidade de me sentar no parapeito da janela a escrever os meus devaneios. Ainda é cedo a bateria está quase cheia e a agitação na minha mente cessa. O frio aperta-me os lábios como se estivessem cosidos e prometessem jamais libertar os meus pensamentos , já tenho a pele arrepiada mas para mim é como se não fosse nada, ao menos sinto alguma coisa .
Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2012
Uma folha de papel, quadriculado ou não ( já não dá para perceber) . Papel velho amachucado no bolso, sinónimo do meu pensamento.
A caneta ficou sem tinta escrevo a lápis na esperança de que com o tempo as letras não se apaguem como as linhas da folha.
As emoções estão em contradição com a razão. O querer confunde-se com o desejar , sentimentos/vontades já não sei definir e as palavras que quero dizer perderam-se há muito.Por isso devaneio, devaneio sem razão, devaneio nas minhas memórias.
Divulgo o meu pensamento nas entrelinhas na esperança que ninguém o consiga perceber pois de momento é me impossível ocultá-lo. Passo longas horas a olhar para a parede branca que se encontra à minha frente com um olhar inexpressivo e trauteio uma velha música. Horas e Hras , a música é sempre a mesma, a luz do sol poente que se reflectia na parede dá lugar à penumbra da noite. Levanto-me do chão. Estou gelada,só agora me apercebi disso, perco demasiado tempo na minha mente.
A caneta ficou sem tinta escrevo a lápis na esperança de que com o tempo as letras não se apaguem como as linhas da folha.
As emoções estão em contradição com a razão. O querer confunde-se com o desejar , sentimentos/vontades já não sei definir e as palavras que quero dizer perderam-se há muito.Por isso devaneio, devaneio sem razão, devaneio nas minhas memórias.
Divulgo o meu pensamento nas entrelinhas na esperança que ninguém o consiga perceber pois de momento é me impossível ocultá-lo. Passo longas horas a olhar para a parede branca que se encontra à minha frente com um olhar inexpressivo e trauteio uma velha música. Horas e Hras , a música é sempre a mesma, a luz do sol poente que se reflectia na parede dá lugar à penumbra da noite. Levanto-me do chão. Estou gelada,só agora me apercebi disso, perco demasiado tempo na minha mente.
Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 2012
Preciso de paz . Uma rocha no meio do oceano , o meu caderno e a minha caneta já toda roída ou o lápis por aguçar e o meu cigarro . Aí sim poderia estar em sossego e pensar duas vezes . Porque uma não chega, muitas vezes nem duas nem três.
Terça-feira, 31 de Janeiro de 2012
Inspiro , foi um dia complicado , cansativo . Percorri inumeras ruas de Braga com as minhas sapatilhas já gastas , o cigarro já no fim e o meu casaco mais velho , sinto a ansiedade crescer -me no peito. Vejo as horas . Duas e meia deduzo numa fração de segundos que ainda tenho que perorrer um longo caminho a pé e as minhas sapatilhas já estão demasiado gastas , a respiração demasiado regular , a voz demasiado monótoma.
Foi um dia cansativo mas ao mesmo tempo libertador. São seis e meia , travo , agora já não é ansiedade mas sim um nervosinho, um sorriso enigmático estampado no rosto , que nada confessa , disfarço quero manter os meus pensamentos na minha mente , as sapatilhas ainda mais gastas vão ficar , e o casaco está numa cadeira.Expiro mereco descanso .
Foi um dia cansativo mas ao mesmo tempo libertador. São seis e meia , travo , agora já não é ansiedade mas sim um nervosinho, um sorriso enigmático estampado no rosto , que nada confessa , disfarço quero manter os meus pensamentos na minha mente , as sapatilhas ainda mais gastas vão ficar , e o casaco está numa cadeira.Expiro mereco descanso .
Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2012
Expectativas
Psicologia
Queridas expectiativas, RAIOS VOS PARTAM! ( tenho de parar de usar expressoes como esta) Muito bem, depois de uma longa pausa no meu acto viciante de pensamento decidi ignorar-vos.Mais uma vez deixaram me ficar mal, iludiram me fizeram me criar fantasias escrevo portanto a partir de agora sem sinais de pontuação pois estou a ficar exasperada Sonhos ( Freud davas me uma ajuda agora) fartei-me de vocês devem pensar que e muito fácil e nada exasperante ficar á espera de algo que não vem ( devaneios) . Não me vou pôr aqui a pedir sinais ( não cheguei a esse ponto ainda , ou cheguei) DEVANEIOS , DECLÍNIO .
Queridas expectiativas, RAIOS VOS PARTAM! ( tenho de parar de usar expressoes como esta) Muito bem, depois de uma longa pausa no meu acto viciante de pensamento decidi ignorar-vos.Mais uma vez deixaram me ficar mal, iludiram me fizeram me criar fantasias escrevo portanto a partir de agora sem sinais de pontuação pois estou a ficar exasperada Sonhos ( Freud davas me uma ajuda agora) fartei-me de vocês devem pensar que e muito fácil e nada exasperante ficar á espera de algo que não vem ( devaneios) . Não me vou pôr aqui a pedir sinais ( não cheguei a esse ponto ainda , ou cheguei) DEVANEIOS , DECLÍNIO .
Domingo, 29 de Janeiro de 2012
dou por mim a fintar o vazio com um olhar parado e uma expressao algo melancolica algo nostalgica . para quem ve de fora nada e , para mim sao as maiores fantasias que ocupam a minha mente ultimamente . relembro olhares sorrisos , ansio o toque a voz .
Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2012
Those images , those moments when our eyes meet each other, those chills . They're all a fantasy of my tired brain?
Too afraid to ask something about that.
Too afraid to ask something about that.
Domingo, 22 de Janeiro de 2012
Preto no Branco
Tomem Nota :
Não sentir nada não é melhor do que sentir dor. Não sentir nada é horrivel , caramba é como estar anestesiados em coma numa cama de hospital é mais que soturno é intrinsecamente desesperante.
Portanto dito isto algo me preocupa .
Estava eu a estudar o corporativismo do Estado Novo. Quando me passa pela mente imagem que nada tem a ver , ocupando o meu lóbulo frontal e pariental. Uma imagem nova mas ao mesmo tempo habitual, passo a explicar. è um olhar novo mas que tem me ocupado a mente várias vezes nestes últimos dias. Exasperada pouso o lápis e penso : raios partam enquanto não tirar isto da cabeça não consigo estudar. talvez se falar dela ao menos desapareça por um bocado e eu consiga estudar . Portanto como eu necessito urgentemente de armazenar conteúdos na minha massa cinzenta aqui vai :
A imagem é linda é unica , é um olhar novo , algo profundo e de cortar a respiração . Têm as cores mais belas e os formatos mais suaves e intensos . Tem linhas duras marcadas pelo tempo , têm linhas petulantes de algo desconhecido e temido .
Agora eu percebo , soturnamente estive naquelo estado emocional e físico de " anestesia " e acordei .
Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011
Simple Truth (:
A música consegue chegar a uma parte de nós que alguem dificilmente chegará.
Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2011
lipshidesecrets
Lábios cosidos, olhos abertos , alma impura e pensamentos despertos
Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2011
Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011
Sou complexa , sim ...
Na mais profunda das simplicidades acho o maior dos detalhes
Choro com filmes românticos , suporto as lágrimas na maior das tristezas
Odeio despedidas e a mudança , odeio a falsidade e a hipócrisia
Acho graça ao que mais niguem acha , entendo o que mais niguem entende
Na mais profunda das simplicidades acho o maior dos detalhes
Choro com filmes românticos , suporto as lágrimas na maior das tristezas
Odeio despedidas e a mudança , odeio a falsidade e a hipócrisia
Acho graça ao que mais niguem acha , entendo o que mais niguem entende
Não comprendo o que muita gente comprende
Se perco o que considero meu , demoro a recuperar , sim e muitas vezes ficam cicatrizes
Cicatrizes , são tantas , mas orgulho me de cada uma , pois se marcou foi importante
E isto ?
São apenas devaneios ...
Se perco o que considero meu , demoro a recuperar , sim e muitas vezes ficam cicatrizes
Cicatrizes , são tantas , mas orgulho me de cada uma , pois se marcou foi importante
E isto ?
São apenas devaneios ...
Sábado, 3 de Dezembro de 2011
"Seduza, provoque, toque, sinta, delire e saia antes de se apaixonar"
Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2011
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...
Tears stream down your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...
Terça-feira, 22 de Novembro de 2011
Domingo, 20 de Novembro de 2011
State of thoughts
" Será amor será loucura não sais do meu pensamento , será carinho será loucura deixa-te
levar pelo momento " ♥
Sábado, 12 de Novembro de 2011
The State of my thoughts
I'm tired of being sweet and nice, fuck you once and fuck you twice (:
Terça-feira, 8 de Novembro de 2011
Poemas
" A subtileza das sensações íntimas
As paixões violentas por coisa nenhuma
Os amores intensos por o suposto em alguém
Essas coisas todas
Essas e o que faz nelas eternamente
Tudo isso faz um cansaço
Este cansaço "
" Todas as palavras exdrúxulas
Como os sentimentos exdrúxulos
São naturalmente
Ridículos ... "
Halloween (:
Halloween 2011 (:
"Simone faz a cara mais estupida que conseguires x´b"
What the fuck are you booth doing girls ?
" Ola Marco , eu sou a Susana e vou - te explicar o que quero "
Ai cai olha , nao bebo mais xb
Let me eat in peace :)
O sérgio está tipo : " Veem ? è assim que se faz xb "
Let me see your eyes o.o
Vânia Araújo crazy sleepy eyes :)
Há momentos que não foram fotografados claro , os melhores (:
O que o tornou perfeito foram cada um desses , não mudava nada (:
Obrigada (:
Sábado, 29 de Outubro de 2011
Realize
Realize a couple of things ...
I miss your touch , but i can't have it because you've burn my skin
I miss your voice , that i just hear in my memories ,
Your eyes turn mine blind
Your lips closed my mouth for any others
I don't regret you , i'll keep all of this under my skin so anyone will be hurt , i just ask one thing : Did i ever make part of you ?
Sábado, 8 de Outubro de 2011
Wicked game
" World was on fire and no one could save me but you (...)
And i never dream that i'll meet somebody like you
I never dream that i would lose somebody like you
And i never dream that i'll meet somebody like you
I never dream that i would lose somebody like you
What wicked game to play to make me feel this way ,
what a wicked thing to do to make me dream of you "
Quinta-feira, 29 de Setembro de 2011
Note
Eu penso, penso no que já passei, penso no que ainda irei passar.
No que fazer, o que evitar, o que conquistar. Penso no que sinto, mas isso leva-me a outro dilema , sentir.
Sinto o toque puro de algo a que me agarrei , sinto as lágrimas que me lavam a cara, sinto a dor dos musculos de um sorriso forçado, sinto a mao pesada da mentira e a dor da desilusão que invade o peito até então despido de emoções.
A desilusão já e comum, a dor tambem, muitas despedidas penso eu, e mais uma vez volto a pensar e a sentir, a acreditar e a deixar partir.
Eu tambem vejo, vejo a hipocrisia, o cinismo, a falsidade que completa promessas e preenche sonhos. Vejo a dor e a angústia que assombra rostos e há certas alturas em que prefiro ser cega. Aí volto a pensar … se eu fosse cega talvez não conseguisse ver a dor que preenche aquele musculo que chamamos de coração e aí penso, eu não a vejo de facto … eu sinto –a .
Volto a sentir, desta vez sinto o ar que me sai da garganta, o ar que forma a voz, aí falo.
Falo do pouco que sei, do pouco que senti, sinto e vivi, falo do medo, do comum, e aí algo evolui, agora já canto , nesse momento tudo parece unir-se, todos os pensamentos, sensações, a visão amplifica-se …
Canto o que sei, canto o que me identifica, canto a alma, essa que tanto me assombra , há tanto perdida, nunca mais encontrada …
Finalmente liberto- me e ouço …
Ouço o que me mantem viva, ouço as promessas que já foram quebradas, ouço os gritos que me saem da garganta, ouço a voz que me acalma, a voz que me tenta transformar e a voz da razão.
Desejo ser surda uns momentos. Não ouvir o caminho a seguir, não ouvir as regras que tenho de interiorizar, não ouvir a voz que me alicia, que me provoca.
Eu penso, sinto, vejo, ouço e falo. Sei que estou viva …
Quarta-feira, 7 de Setembro de 2011
untitled *
Sometimes we know that we have to let something or someone go , because it's bad for us or just gonna hurt us ... but ... we just can't .
Let the evil play , it's all a game (:
"So your father told you once
That you were his princess
You won't see the castle
You cannot find your prince
And now you've grown a lot
And your dress don't fit right
Your daddy's not a hero
He stole your chariot
So here you are in pieces
Trying to prove to us it's real
The softness of your smile
And the lies you want to feel
The scales beneath your skin
Are showing off today
There's evil in your heart
And it wants out to play
There's evil in your heart
And it wants out to play
There's evil in your heart
And I made a home here for me
You'll burn it down with your fantasys
And I made a home here for me
You'll burn it down with your fantasys"
Segunda-feira, 5 de Setembro de 2011
Thoughts
Keep the memories in your heart, the feelings under your skin and the hate in your mind *
Quarta-feira, 24 de Agosto de 2011
Um sorriso não precisa de ser perfeito mas sim verdadeiro , puro .
Sábado, 16 de Julho de 2011
No, never .
I just have another dreams with another endings (:
Something
" I've done the complicated, and the hard . Now i just want the easy, the fun .
I don't need a fairy tale , just a little happiness "
Quinta-feira, 14 de Julho de 2011
O que torna tudo tão difícil é ser tão intensa . Viver todos os momentos tãointensamente . Rir intensamente , amar intensamente , chorarintensamente , sentir saudades da forma mais intensa que alguém pode conseguir . Mas é o que sou e isso não posso mudar (:
Quarta-feira, 13 de Julho de 2011
Chapter 1
Breathe . Just Breathe (:
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